TEMOS DE TUDO PARA SUA FESTA DE FORMATURAS 15 ANOS E CASAMENTO COM TELÃO FOGOS E FILMAGEM CONTATO PELO FONE (53) 84394618
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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
CONEXÃO EVENTOS
Para sua festa de aniversário formaturas casamentos etc... contato (53) 84 39 46 18 temos telão filmagem fotógrafa e som Conexão Eventos.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Programação Rádio Conexão Studio de sabados a domingos
* 06:00 às 08:00 - Conexão e a Gauderiáda
* 08:00 às 12:00 - Conexão Setaneja
* 12:00 às 13:00 - Instrumental da Studio
* 13:00 às 17:00 - Balada da Studio
* 17:00 às 18:00 - Tchê Music Studio
* 18:00 às 20:00 - Studio Varedades
* 20:00 às 24:00 - Conexão Ao Seu Coração
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Equipe Sonora
Equipe Sonora , som auto motivo com projetos e instalações.
Telefone: (53) 9145.9962 Falar com Ricardo.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Dos Doces Pelotenses
O jeito mais legal de conhecer a História, com H maiúsculo, é vê-la refletida em pequenas histórias e situações que acontecem no nosso dia-a-dia. A mesa é um território riquíssimo para isso, e algumas delícias – como os maravilhosos doces de Pelotas, no Rio Grande do Sul – ficam ainda mais saborosas e valiosas quando entendemos o porquê de serem como são.
O interessante dos doces pelotenses é que eles estão diretamente ligados a movimentos migratórios e comerciais que envolvem dois lugares que a princípio parecem não ter qualquer relação com o interior gaúcho: Pernambuco e Portugal. O que acontece é que, nos tempos do Brasil colônia, Pernambuco era um pólo importante de produção de cana-de-açúcar e, por isso, um dos destinos onde os portugueses (e, com eles, suas receitas deliciosas de doces) se instalaram. Era lá que a sinhá, a negra e a índia se encontravam na cozinha. Enquanto isso, a produção de charque andava de vento em popa no sul do Brasil, em Pelotas.
Começa aí o intercâmbio mágico que resulta nos deliciosos doces pelotenses: os navios subiam carregados de charque rumo ao Nordeste brasileiro e voltavam repletos de açúcar e de influência portuguesa. Resultado: a tradição fincou raízes, e hoje é em lugares como a Doces Pelotenses que nós podemos experimentar delícias como baba de moça, barriga de freira, pudim quero-mais, suspiros, sonhos, beijinhos, argolinhas de amor, melindre, bem casado, beijos de cabocla, toucinho do céu, mimos, arrufos de sinhá e outras pérolas da confeitaria e também dos nomes poéticos e sugestivos.
Ter um passado colonizado, e não colonizador, pode ter uma infinidade de consequências nefastas, mas ao menos nos garante fenômenos tão ricos como esse. Os doces pelotenses são um tratado de brasilidade, uma prova viva de como este país vive de receber tanta influência, mas tanta influência diferente, que acaba encontrando seu caminho e criando algo autenticamente seu. E, como se não bastasse, ainda são deliciosos!
O interessante dos doces pelotenses é que eles estão diretamente ligados a movimentos migratórios e comerciais que envolvem dois lugares que a princípio parecem não ter qualquer relação com o interior gaúcho: Pernambuco e Portugal. O que acontece é que, nos tempos do Brasil colônia, Pernambuco era um pólo importante de produção de cana-de-açúcar e, por isso, um dos destinos onde os portugueses (e, com eles, suas receitas deliciosas de doces) se instalaram. Era lá que a sinhá, a negra e a índia se encontravam na cozinha. Enquanto isso, a produção de charque andava de vento em popa no sul do Brasil, em Pelotas.
Começa aí o intercâmbio mágico que resulta nos deliciosos doces pelotenses: os navios subiam carregados de charque rumo ao Nordeste brasileiro e voltavam repletos de açúcar e de influência portuguesa. Resultado: a tradição fincou raízes, e hoje é em lugares como a Doces Pelotenses que nós podemos experimentar delícias como baba de moça, barriga de freira, pudim quero-mais, suspiros, sonhos, beijinhos, argolinhas de amor, melindre, bem casado, beijos de cabocla, toucinho do céu, mimos, arrufos de sinhá e outras pérolas da confeitaria e também dos nomes poéticos e sugestivos.
Ter um passado colonizado, e não colonizador, pode ter uma infinidade de consequências nefastas, mas ao menos nos garante fenômenos tão ricos como esse. Os doces pelotenses são um tratado de brasilidade, uma prova viva de como este país vive de receber tanta influência, mas tanta influência diferente, que acaba encontrando seu caminho e criando algo autenticamente seu. E, como se não bastasse, ainda são deliciosos!
Carla Pernambuco, idade não revelada (mas presumida) é gaúcha de Porto Alegre, embora todos saibam que ela nasce ou renasce em várias esquinas do mundo. Como muitos personagens da década de 1980, foi aplicada aprendiz de diversas atividades, feito um dínamo-espoleta nas áreas de comunicação, publicidade e relações públicas. Depois exausta de tanta competência, sossegou [...]
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